P.S.: gostaria de saber de que maneira nós estudantes poderiamos atuar para ajudar na revogaçao dessa politica ainda para esse ano.... eu e meus colegas de classe tinhamos como pensamento ir até a ALERJ pedir a liminar que o senhor criou(contra as cotas), mas isso o senhor ja fez, agora o seu pedido será encaminhado para uma outra instancia, queria saber qual será essa instancia, se a entrada de estudantes é permitida, enfim o que um estudante de 3º ano do Ensino Médio pode fazer para colaborar com o seu ideal que creio ser o mesmo de uma grande maioria dos estudantes cariocas. Bom, aguardo sua resposta para saber de que maneiras poderemos ajudá-lo a vencer essa segregacionismo social. Atenciosamente, Leandro Studart. |
terça-feira, 26 de maio de 2009
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Paralisaçao da Politica de Cotas(Até que enfim!!!)
Excelentíssimo Deputado Estadual do Estado do Rio de Janeiro Senhor Flavio Bolsonaro, venho por meio desta agradecer a medida tomada e conquistada contra a aplicaçao da lei das cotas em Universidades Públicas. Fiquei muito feliz em saber que eu, branco, estudante do 3º ano e individuo pertencente a intitulada classe média, poderei competir em pé de igualdade com os meus concorrentes a uma vaga na Universidade. Confesso que nao esperava uma mudança dessa tao em cima da hora, entretanto qualquer alteraçao positiva é sempre bem vinda....já estava na hora dessa politica absurda ser eliminada, afinal como o senhor mesmo disse "tal medida se mostra absolutamente viciada e desprovida dos requisitos legais da constitucionalidade". Aliás tal medida era tao erronea, que agora que sua liminar foi acatada, ninguem está tentando retomá-la( a medida), apenas estao pedindo que a mesma seja posta em vigencia no proximo ano, ou seja, essa é a prova definitiva de que a carapuça serviu!!! Aproveitando o envio desta, gostaria de pedir que o senhor continuasse a lutar contra essa medida assistencialista "barata" e impedisse que a petiçao enviada hoje(dia 26/05/2009) pela Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro fosse aceita, pois se nao todo o esforço pelo senhor feito e por todos aqueles que lutam contra essa politica segregacionista terá sido em vao. Agradeço mais uma vez ao senhor por trabalhar para que a constituiçao seja sempre mantida a risca e para que politicas injustas sejam combatidas. O Rio de Janeiro e o Brasil necessitam mais de políticos assim como o senhor. Atenciosamente, Leandro Studart. |
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Novo ENEM
Os 25 anos das Diretas
quarta-feira, 18 de março de 2009
Até que enfim um ato sensato!!!
O projeto de lei que cria cotas nas universidades federais poderá sofrer mais uma alteração no Senado. Um grupo encabeçado pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Demóstenes Torres (DEM-GO), quer apresentar um voto em separado na CCJ, retirando da proposta o artigo que reserva parte das vagas para estudantes negros e indígenas. Com a alegação de que criaria uma divisão racial no País, os senadores querem retirar das cotas um artigo exatamente igual ao que foi aprovado há quatro anos na lei que criou o Programa Universidade para Todos (ProUni). "Atemoriza a possibilidade de dividirmos o País. Já começa a desagregação aqui. Acho que é um risco fomentar a desigualdade racial. Precisamos nos preocupar com o pobre, seja negro ou branco", defendeu Demóstenes, em audiência pública na comissão sobre o assunto.
O relatório da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) mantém o projeto exatamente como veio da Câmara. A proposta prevê que metade das vagas das universidades federais e das escolas técnicas federais seja reservada para alunos oriundos de escolas públicas. Dentro desses 50%, metade seria reservada para estudantes que, além de estudarem em escolas públicas, tenham renda familiar per capita de até meio salário mínimo. As cotas raciais incidiriam sobre as duas metades, exigindo que parte das vagas fosse reservada para alunos negros e indígenas, de acordo com a representação racial de cada Estado - o que pode ir de 73% na Bahia a 9% em Santa Catarina.
Esse é o mesmo critério usado no ProUni. O programa destinou as vagas para estudantes de escolas públicas, de baixa renda, e reservou parte delas para negros e indígenas. Aprovado pelo Senado em junho de 2005, em votação simbólica, teve apenas três votos contrários. Demóstenes Torres foi um dos que votaram a favor. Questionado sobre isso, o senador demonstrou não lembrar desse detalhe.
Por mais que eu não admire o senador Demóstenes Torres, e que ele tenha entrado em contradição, pelo menos ele mudou de uma opinião preconceituosa para uma inteiramente correta e sensata. Espero verdadeiramente que esta seja a pauta mantida e confirmada no senado, para que todos, independente de cor ou raça, possam concorrer em igualdade como está previsto na nossa Constituição!!!
domingo, 15 de março de 2009
Morales repassa terra de ricos a pobres
Os fazendeiros afetados pela medida, entre eles o norte-americano Ronald Larsen, não cumpriram com a ameaça de impedir a ação realizada no sábado, mas avaliavam a possibilidade de apelar à Justiça após a expropriação de suas terras sem indenização, admitiu o governo.
Protegido por uma forte mobilização militar e policial, conforme mostrou a tevê estatal em imagens ao vivo, Morales entregou os títulos de propriedade de pouco mais de 38.000 hectares a pequenos produtores e à comunidade guarani em conjunto em Alto Parapetí, na região de Santa Cruz.
"Hoje, aqui, estamos começando a por fim ao latifúndio na Bolívia", afirmou Morales no ato realizado a cerca de 800 quilômetros de La Paz. No mesmo lugar, há quase um ano, fazendeiros atacaram a balas técnicos agrícolas do governo.
Morales garantiu que a propriedade privada "sempre será respeitada", condicionando essa promessa, no caso das terras, ao cumprimento de uma nova Constituição indigenista e socialista que limita a propriedade agrícola a 5.000 hectares e obriga a cumprir objetivos econômicos e sociais.
"A propriedade privada será respeitada, mas também queremos que alguém que não quer igualdade mude de ideia, deve pensar mais na pátria do que no dinheiro", afirmou.